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Sertralina: para que serve, como tomar e efeitos colaterais
A sertralina é um remédio antidepressivo da classe dos inibidores seletivos da recaptação de serotonina. Ela aumenta os níveis de serotonina no cérebro, um neurotransmissor ligado à regulação do humor, emoções, apetite e sono.

Para que serve
A sertralina serve principalmente para realizar o tratamento de transtornos relacionados à ansiedade e ao humor. Ela é indicada para as seguintes finalidades:
- Depressão maior: melhora o humor, apetite e energia.
- Transtorno de ansiedade generalizada: ajuda e reduzir sintomas de ansiedade e preocupações excessivas.
- Transtorno obsessivo-compulsivo: reduz comportamentos compulsivos e pensamentos obsessivos.
- Transtorno de pânico: diminui medo intenso e crises de pânico.
- Fobia social: ajuda a melhorar a confiança em situações sociais.
- Transtorno de estresse pós-traumático: combate lembranças traumáticas e sintomas de hipervigilância.
Como tomar
A sertralina precisa ser ingerida nos horários e de acordo com as orientações médica, mas para te ajudar nesse sentido aqui vai um guia geral:
- Via de administração: tomar via oral, com água, de preferência com comida.
- Horário do dia: o melhor horário para tomar está ligado a reação de cada pessoa, podendo ser de manhã ou a noite. Leve em consideração como seu organismo reage (exemplo: se causa insônia, tome pela parte da manhã).
- Dosagem inicial para adultos: o tratamento inicia com 25 mg ou 50 mg ao dia, podendo chegar a uma dosagem de 200 mg ao dia. No caso de crianças e adolescentes, a dosagem costuma ser bastante inferior.
- Regularidade: a sertralina precisa ser ingerida todos os dias no mesmo horário. Tenha regularidade, isso fará com que os efeitos ocorram de uma forma mais equilibrada.
- Não interromper por conta própria: parar de tomar de repente sem orientação médica pode retornar os sintomas e causar abstinência. Portanto, siga o desmame gradual realizado pelo médico.
Lembre-se:
- O efeito total pode levar de 2 a 6 semanas para ocorrer.
- Os efeitos colaterais (exemplo dor de cabeça e náusea) costumam melhor após algumas semanas de uso.
- Não tome junto de álcool.
- Se estiver usando outros remédios, informe corretamente ao seu médico.
Possíveis efeitos colaterais
A sertralina certamente causará alguns efeitos colaterais, principalmente nas primeiras semanas de consumo, quando o organismo ainda está se acostumando a medicação. A grande parte dos efeitos costumam ser leves e passageiros, mas fique atento as reações mais sérias.
Efeitos colaterais mais comuns:
- Náusea
- Dor de cabeça
- Sonolência ou insônia
- Boca seca
- Tontura
- Alteração do apetite
- Diarreia
- Diminuição do apetite sexual
Efeitos colaterais menos comuns:
- Tremores
- Ansiedade
- Agitação temporária
- Gases ou indigestão
- Suor excessivo
- Alterações no peso
- Zumbido nos ouvidos
Efeitos colaterais mais graves:
- Convulsões
- Pensamentos suicidas
- Reações alérgicas
- Sangramentos (exemplo gengivas ou nariz)
- Síndrome serotoninérgica (exemplo confusão, febre, agitação extrema, rigidez muscular)
Nos casos acima, é importante buscar ajuda médica de um pronto-socorro o mais rápido possível. Ou se os efeitos colaterais forem muito forte ou não melhorarem após alguns dias, busque orientação do seu médico.
Quem não deve usar
Existem pessoas que não podem usar sertralina, já outras precisam cautela e supervisão médica. Veja os principais casos:
Contraindicações absolutas:
- Pessoas que fazem uso de remédios chamados inibidores da monoamina oxidase (exemplos: tranilcipromina, linezolida, fenelzina). A combinação pode chegar até o ponto de ser fatal.
- Pessoas que fazem uso de pimozida, pois pode causar problemas cardíacos graves.
- Pacientes que são alérgicos à sertralina ou ao seus componentes.
Quem precisa ter cautela (pessoas com):
- Transtorno bipolar
- Doença renal ou hepática
- Epilepsia
- Diabetes
- Problemas hemorrágicos
- Gestantes ou lactantes
Importante:
Antes de iniciar o tratamento com sertralina, oriente seu médico sobre:
- Os remédios que você faz uso
- Se tem histórico de doenças metabólicas, psiquiátricas ou cardíacas