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Glibenclamida: para que serve, como tomar e efeitos colaterais

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A glibenclamida é um remédio antidiabético oral bastante conhecido em nosso país, da classe das sulfonilureias. Essa medicação é muito usada no tratamento de diabetes tipo 2.

Ela estimula o pâncreas a realizar mais produção de insulina. Ao se ligar a receptores nas células beta pancreáticas, promove a liberação de insulina (o hormônio que reduz níveis de glicose no sangue).

A glibenclamida é receitada quando existe diabetes tipo 2, perda de peso e exercícios que não controlam a glicemia. Vale dizer que ela não é indicada para pessoas com diabetes tipo 1 (nesse caso o pâncreas já não produz insulina). Também não é indicado para pessoas com episódios frequentes de hipoglicemia, e para grávidas/lactantes.

glibenclamida para que serve

Para que serve

A glibenclamida controla os níveis de açúcar (glicose) no sangue em portadores de diabetes tipo 2. É muito usada quando o exercício físico não mantém a glicemia dentro dos níveis corretos.

Resumindo podemos dizer que a glibenclamida reduz a glicose no sangue em pessoas com diabetes tipo 2 e evita maiores problemas da diabetes, como por exemplo problemas nos olhos, nervos, coração e rins.

É importante entender que esse remédio não tem por objetivo curar a diabetes, apenas auxilia no controle da doença. A utilização precisa ser realizada com acompanhamento do médico, visto que pode causar hipoglicemia (quando o açúcar fica muito baixo no sangue), especialmente se for feito uso prolongado, com pouco alimento ou junto de outros remédios.

Como tomar

O uso da glibenclamida precisa ser feito via oral, apenas uma vez por dia, sendo o mais correto antes ou junto com o café da manhã ou na primeira refeição principal do dia.

Veja as principais regras de como tomar:

  • O horário precisa ser fixo para o nível do remédio ficar estável no sangue.
  • Junto de alimento, jamais tome de jejum! Isso evita hipoglicemia (queda de açúcar no sangue).
  • Engula com água, não mastigue ou parta o comprimido, a não ser que seja receitado pelo médico.
  • Não pula as refeições, isso aumenta o risco de hipoglicemia.
  • A dosagem normalmente começa com 2,5mg por dia e vai se ajustando com a resposta do paciente ao tratamento.
  • Lembre-se, diminuir ou aumentar a dose por conta própria é totalmente perigoso, jamais faça isso!
  • Caso se esqueça de tomar, faça o consumo antes da próxima refeição (importante: não tome 2 doses juntas, mesmo se estiver esquecido).

Possíveis efeitos colaterais

Entre todos os efeitos colaterais da glibenclamida, a hipoglicemia é a mais preocupante. Veja uma lista detalhada dos efeitos colaterais:

  • Hipoglicemia
    Sintomas principais: tontura, suor frio, tremores, palpitações, fome excessiva, irritação, dor de cabeça e confusão. Ocorre normalmente quando a pessoa pula refeições ou faz muito exercício físico.
  • Desconforto estomacal
  • Náuseas
  • Aumento de pessoas (apenas em algumas pessoas)

Efeitos colaterais menos comuns

  • Sensação de fraqueza ou cansaço
  • Reações alérgicas na pele (coceira, urticária ou vermelhidão)
  • Alterações no sangue (exemplo redução nas plaquetas ou anemia)
  • Problemas no fígado
  • Sensibilidade aumentada ao sol

Caso sinta algum dos efeitos colaterais abaixo, busque ajuda de um médico o quanto antes:

  • Reações alérgicas fortes, como inchaço no rosto, dificuldade para respirar, inchaço nos lábios)
  • Sinais graves de hipoglicemia que não são controlados com alimentação
  • Amarelamento dos olhos ou da pele (sinais de possível problema no fígado)

Quando a pessoa usa glibenclamida e tem sintomas estranho, o melhor a fazer é conversar com o médico para que ele possa ajudar a medicação.

Quem não pode tomar
  1. Diabetes tipo 1
    A glibenclamida precisa de um pâncreas que produz insulina, no diabetes tipo 1 isso não acontece.
  2. Crianças
    Normalmente, esse remédio não é indicado para crianças, a não ser que o médico autorize e faça um acompanhamento rigoroso.
  3. Gestantes e lactantes
    Pode atravessar o leite materno e a placenta, por isso é mais aconselhável optar por uma medicação mais segura.
  4. Insuficiência renal e hepática
    O risco de hipoglicemia aumenta bastante.
  5. Alergia sulfonilureais
    Quem tem reação alérgica a essa classe de medicação não pode usar flibenclamida.
  6. Tendência à hipoglicemia
    Pessoas idosas, com alimentação irregular ou que fazem bastante exercício físico sem ajuste da dose.

Outras dicas importantes:

Informe ao seu médico caso:

  • Esteja usando outros remédios
  • Tenha problemas no fígado, coração ou rins
  • Está tentando engravidar, em gravidez ou amamentando

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