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Furosemida: para que serve, como tomar e efeitos colaterais

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A furosemida é um remédio diurético de alça muito usado para realizar o tratamento de várias condições ligadas à hipertensão arterial e retenção de líquidos. Ela atua principalmente nos rins, inibindo a reabsorção de sódio, cloreto e potássio na alça de Henle. Ao fazer o bloqueio desse transporte, ela aumenta a excreção dos eletrólitos e da água, proporcionando maior produção de urina. O aumento na diurese reduz o volume de líquidos no organismo e a pressão arterial.

furosemida para que serve

Para que serve

A furosemida é uma medicação muito usada na medicina e serve principalmente para aumentar a eliminação de água e sal pelos rins, por base da urina. Ela serve principalmente para:

  • Tratar a hipertensão arterial (conhecido como pressão alta): A diminuição do líquido no corpo contribui para reduzir a pressão arterial.
  • Insuficiência cardíaca congestiva: Também diminui líquido nos pulmões, pernas e outras localidades do corpo, proporcionando uma melhor qualidade na respiração e bem-estar para o paciente.
  • Edemas (conhecido como inchaços): Esse problema ocorre por problemas no fígado, coração ou rins. A furosemida seca o excesso de líquido.
  • Doenças renais:
    No caso de insuficiência renal, ela é utilizada para estimular a diurese (processo de produção de urina).
  • Hipercalcemia: Quando existe excesso de cálcio no sangue, ela pode ser utilizada para reduzir os níveis.

Lembre-se que a furosemida não deve ser utilizada sem orientação médica, pois pode ocorrer desidratação, perda de sódio e potássio (conhecido como desequilíbrios eletrolíticos), entre outros efeitos adversos graves. O uso de forma prolongada ou dosagens altas requer monitoração de perto pelo doutor, com exames de sangue realizados com frequência e também da pressão arterial.

Como tomar

A furosemida precisa ser ingerida de acordo com a orientação do médico, pois a quantidade e a frequência estão ligados a condição a ser tratada, a gravidade do problemas e o perfil do paciente, como por exemplo peso, função renal, idade, entre outras especificações.

Dicas de como tomar:

  • Tomar via oral de 20 mg a 80 mg por dia, geralmente ingerido apenas uma vez ao dia pela parte da manhã, para evitar que a diurese atrapalhe o sono do paciente. Existem casos que a dosagem deve ser repetida na parte da tarde, porém com pelo menos 6 horas de intervalo. Em casos mais graves, como insuficiência cardíaca severa e edema a dosagem pode ser aumentada para 160 mg por dia ou mais, divididas no decorrer do dia.
  • Via intramuscular ou intravenosa é usada em emergências em hospitais quando a pessoa não consegue ou não pode fazer uso via oral. Ela é administrada e controlada com rigorosidade por profissionais capacitados da área da saúde.
  • O horário ideal para tomar normalmente é pela parte da manhã, pois o paciente passa a urinar muito mais. Se o doutor orientar a segunda dosagem, ela deve ser realizada no período da tarde (por exemplo até 16 horas).
  • Não faça uso por conta própria. Além disso. não dobre a dosagem caso se esqueça de tomar. Outra dica importante é não usar diariamente sem necessidades reais, pois pode causar desidratação e perda de eletrólitos (potássio e sódio), causando fraqueza, tonturas, arritmias cardíacas, entre outros problemas.
  • Beba água de forma controlada, de acordo com a orientação do médico. Faça exames de sangue com frequência para verificar os níveis de sódio e potássio e, função renal. Dependendo do caso também pode ser recomendado fazer dietas ricas em potássio, com consumo de laranja, banana, batata, etc.

Efeitos colaterais

A furosemida, assim como qualquer medicação pode causar diversos efeitos colaterais, principalmente se for feito uso de forma prolongada ou com altas dosagens. Ela normalmente é considerada segura quando seu uso é feito por acompanhamento médico, mas seu efeito de eliminação de líquidos e eletrólitos pode gerar desequilíbrios profundos.

Efeitos colaterais mais comuns:

  • Desidratação: Sede excessiva, boca seca, pele seca e diminuição da urina.
  • Desequilíbrio eletrolítico: Hipopotassemia (potássio baixo) pode causar cãibras, arritmias cardíacas e fraqueza muscular. Já a hiponatremia (sódio baixo) pode causar dor de cabeça, convulsões e confusão mental. Hipocalcemia e hipomagnesemia também podem ocorre com o tratamento.
  • Pressão baixa e tontura: Isso pode acontecer principalmente quando a pessoa se levanta rápido demais.
  • Frequência urinária: Embora não seja algo grave, pode gerar incômodo ou interferir na qualidade de vida do paciente.

Efeito colaterais menos comuns:

  • Aumento do ácido úrico (conhecido como hiperuricemia): Pode desencadear o problema ou piorar as crises de gota existentes.
  • Alterações nos rins: Quando não é feito a hidratação adequada, pode piorar a função renal em alguns pacientes.
  • Zumbido e perda auditiva (conhecido como ototoxicidade): É algo raro, mas pode ocorrer, principalmente com dosagens altas ou infusão rápida por via intravenosa.
  • Reações alérgicas: Coceira, erupções cutâneas, entre outras reações graves.
  • Alterações na glicemia ou colesterol: Pode potencializar os níveis de colesterol e açúcar no sangue.

Procure um médico quando sentir:

  • Batimentos cardíacos irregulares.
  • Desmaios ou tontura intensa.
  • Sede excessiva.
  • Urina muito reduzida.
  • Confusão mental.
  • Sonolência incomum.
  • Inchaço ou dor nas articulações (neste caso pode ser problemas com ácido úrico).
  • Zumbido intenso ou perda auditiva.

A melhor forma de reduzir os risco é fazer uso exatamente como foi indicado pelo seu médico. Também é muito importante fazer exames regulares para monitorar a função renal, os eletrólitos, pressão e sinais clínicos. Outro ponto que não podemos deixar de lembrar é que esse remédio não deve ser usado para emagrecer, realmente é bastante perigoso utilizar com essa finalidade.

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