Paroxetina: para que serve e efeitos colaterais
Paroxetina é uma medicação indicada para tratar distúrbios psíquicos, como ansiedade e depressão.
Os efeitos antidepressivos ajudam a controlar os sintomas e gera sensação de bem-estar ao paciente adulto.
Esse remédio pode ser encontrado nas drogarias e farmácias, em forma de comprimidos de 10 mg, 15 mg, 20 mg, 25 mg, 30 mg e 40 mg.
Além disso, também é possível encontrar os comprimidos revestidos de liberação prolongada de 12m5 mg e 25 mg.
Ao longo desse artigo você irá descobrir ponto importantes, entre eles:
- O que é paroxetina?
- Para que serve a paroxetina?
- Como tomar cloridrato de paroxetina?
- Receita de paroxetina
- Efeitos colaterais
- A paroxetina engorda?
- O que não pode misturar
- Conclusão
Para darmos início ao nosso artigo, vamos entender melhor a seguinte questão:
O que é paroxetina?
Paroxetina é um antidepressivo da classe dos inibidores seletivos da recaptação da serotonina.
Isso quer dizer que ele atua no sistema nervoso central, gerando serotonina no cérebro.
Esse neurotransmissor é responsável por regular o humor, e isso faz com que o paciente sinta um bem-estar após alguns dias ou semanas ao iniciar o tratamento.
Esse remédio, assim como outras substâncias parecidas, exige acompanhamento e prescrição médica.
Para que serve a paroxetina?
A paroxetina serve para o tratamento de depressão e ansiedade.
Com o uso desse medicamento o paciente aumenta as taxas de serotonina, isso combate doenças mentais, melhorando a qualidade de vida a pessoa.
Assim que os comprimidos de cloridrato de paroxetina são consumidos, o sistema digestivo absorve e é elevado a diversas células, também aos neurônios.
O próximo passo é a substância ser metabolizada no fígado e, por fim, eliminada pela urina e fezes.
Principais indicações
De acordo com a bula do remédio, a paroxetina é indicada para fazer tratamento em pacientes que estão passando pelos seguintes problemas graves:
- Depressão: Existem casos que o paciente testou outros remédios e não obteve êxito no tratamento, então a paroxetina entra em ação, podendo trazer ótimos resultados.
- Ataques de pânico: Muitas pessoas sofrem com fobia de ficar em lugares abertos, também conhecido como agorafobia.
- Ansiedade generalizada: é um distúrbio de saúde mental que causa medos excessivos e persistentes, interferindo nas atividades diárias.
- Transtorno obsessivo compulsivo (TOC): é um distúrbio psiquiátrico que causa comportamentos e pensamentos repetitivos onde a pessoa não consegue controlar.
- Transtorno de estresse pós-traumático: Muitas situações causam esse problema, como por exemplo sofrer um assalto, acidente de carro ou moto, desastre natural, entre outras situações.
Como tomar cloridrato de paroxetina?
É muito comum que o cloridrato de paroxetina seja receitado para tomar em dose única diária, normalmente após o café da manhã, mas isso passa a ser um critério do médico.
A forma correta de tomar o comprimido é com água, evitando parti-los.
Os efeito começam a funcionar após alguns dias ou semanas de tratamento.
A dosagem para pessoas adultas normalmente fica entre 20 mg e 40 mg, sendo que em idosos começa com 40 mg, podendo ter a dosagem aumentada em caso contínuo.
Em caso de sintomas de obsessão e compulsão o uso pode ser maior, sendo o mais comum 60 mg/dia.
A paroxetina é contraindicada para menores de 18 anos, pois os estudos pediátricos não comprovam sua eficácia.
Receita de paroxetina
A paroxetina é vendida sobre prescrição médica (receita branca C1), usada na liberação de antidepressivos, antipsicóticos, antiparkinsonianos e anticonvulsivantes.
O controle da receita branca C1 (lista de substâncias controladas) é realizado pela Anvisa. São monitoradas por meio da receita de controle especial, onde tem uma das vias retida na drogaria ou farmácia no ato da compra.
Essa prescrição médica e feito em duas vias, com o objetivo de que o paciente tenha orientações sobre horários, dosagem e cuidados a serem tomados.
Tudo isso é realizado para controlar e prevenir efeitos colaterais. Além disso, existe uma preocupação em relação a dependência química.
A dependência química se da ao fato do organismo ficar condicionado à presença da substância para ter êxito no equilíbrio psíquico, do contrário ocorre a famosa abstinência.
Efeitos colaterais
Vale ressaltar que todo medicamento oferece riscos a saúde, por isso é tão importante seguir a risca as orientações do seu psiquiatra.
Muitas reações adversas podem surgir e tendem a diminuir no decorrer do tratamento.
Os efeitos colaterais mais comuns com o uso da paroxetina são:
- Ganho de peso corporal
- Visão turva
- Dor de cabeça
- Sudorese (aumento do suor)
- Modificações na função sexual, seja ejaculação precoce ou impotência.
- Vômitos
- Diarreia;
- Bocejos
- Sonhos anormais (até mesmo pesadelos)
- Dificuldade para dormir
- Sonolência
- Aumento do colesterol
Caso perceba que algum desses pontos estão muito intensos, busque orientação do seu médico.
Jamais pare de tomar a medicação por conta própria, pois isso pode causar efeito rebote e piorar muito os problemas.
A paroxetina engorda?
Como mencionado em efeitos colaterais, umas das reações adversas é o ganho do medicamento. Existem casos de pacientes que relatam ter ganhado mais de 20 kg após o início do tratamento.
Também foi mencionado que a paroxetina gera astenia, ou seja, sensação de cansaço. Sendo assim, é muito comum o paciente diminuir ou parar com atividades físicas – o que diminui seu gasto calórico e, por consequência, a pessoa ganha peso ao longo do tratamento.
O que não pode misturar
De início podemos dizer que quem utiliza a paroxetina jamais deve fazer uso de bebida alcoólica. Além disso, não se deve tomar:
- Tamoxifeno
- Metoprolol
- Atomoxetina
- Mivacúrio e suxametônio
- Anti-inflamatórios não esteroidais (exemplo: ibuprofeno), anticoagulantes orais (exemplo: varfarina) e AAS (ácido acetilsalicílico)
- Prociclidina
- Fosamprenavir / ritonavir
- Pimozida
- Anticonvulsivantes (exemplos: fenitoína, valproato de sódio e carbamazepina)
- Inibidores das enzimas metabolizadoras (exemplos: rifampicina e fenobarbital)
- Fentalina
- Alguns medicamento para o tratamento dos batimentos cardíacos (arritmias)
- Medicamentos que tratam a esquizofrenia (tioridazina e risperidona)
- Linezolida (antibiótico conhecido)
- Drogas que afetam a serotonina (exemplos: tramadol, lítio, cloreto de metiltionina, linezolida, triptofano, etc…)
- Medicamento antidepressivos (MAO)
Caso faça o uso de outros medicamentos informe o seu médico.
Conclusão
Certamente este artigo te ajudou muito a saber mais sobre a paroxetina.
A maioria dos pacientes que colocaram na balança entre benefícios e efeitos colaterais afirmam que vale a pena tomar paroxetina.
Se você deseja iniciar o tratamento com esse remédio tão conhecido, busque um psiquiatra e converse mais afundo sobre o assunto.